As uniões e casamentos acontecem desde que o mundo é mundo e existem relatos bíblicos sobre essas cerimônias e seus rituais, em que a noiva sempre vestiu algo especial. Mas o casamento como instituição de direito, com garantias de lei, celebrado diante de testemunhas e na presença de juízes, nasceu provavelmente na antiga Roma. Já o vestido de noiva como o entendemos hoje, branco, com véu e grinalda, tem história muito mais recente.
Por volta de 1940
A máquina dos sonhos de Hollywood ditou a moda. A Rainha Elizabeth se casou em 47, vestindo duas tendências: o cetim e a coroa. Num modelo comprido e evasê, com detalhes, um transpassado assimétrico e o justo colado com rabo de peixe.Em 1950, nosso desafio não é menor - o grande medo de ficar solteira ainda persistia na década de 50; os casamentos da Rainha Elizabeth e Grace Kelly foram os marcos do novo estilo, coroa, vestido com cauda, véu longo, mangas justas e saiotes; rendas vazadas mostravam o colo.
Sessenta
Beatles, Jovem Guarda e festivais de MPB. A rebeldia era traduzida pelos minis; os vestidos eram simples, com recortes abaixo do busto, tubinhos ou evasê e mangas de sino. Tarefas como cozinhar, lavar, passar, limpar a casa e cuidar dos filhos eram deveres exclusivamente femininos. O homem ajudava, quando muito, fazendo algum pequeno reparo. Essa ordem das coisas não era contestada. As revistas femininas pregavam às leitoras que elas não tinham o direito de questionar a divisão dos papéis nem deviam exigir a participação do marido nos serviços do lar, "sob pena de comprometer o equilíbrio conjugal".
Na década de 70
Surgiram os movimentos feministas organizados e a emancipação da mulher. As "prendas domésticas" continuavam a ser a arma feminina para segurar o casamento. Segundo as próprias revistas femininas, manter a casa agradável, o marido satisfeito e saber administrar o orçamento doméstico eram a receita da "companheira perfeita". Uma companheira, diga-se, que pouco participava dos interesses do marido fora de casa, nem compartilhava com ele seus anseios. Lançaram-se as publicações "Nós Mulheres" e "Brasil Mulher", o Jornal das Moças e O Cruzeiro bombardeavam a cabeça das leitoras com conselhos como "Não telefone para o escritório dele para discutir frivolidades"; "Não se precipite para abraçá-lo no momento em que ele começa a ler o jornal"; "Não roube do marido certos prazeres, mesmo que esses a contrariem, como fumar charuto ou deixar a luz do quarto acesa para ler antes de dormir". Um pouco de Julieta e de hippie, em vestidos justos nos braços e de mangas bufantes. Saias longas cortadas na cintura, rendas e flores em outros tons.Na década de 80
Os casamentos de conveniência ainda ocorriam, mas com menor freqüência; as normas de comportamento tornavam-se mais tolerantes; casaram-se Lady Dy e príncipe Charles. Predominou a coroa em modelos de vestidos com saias amplas, sobressaias, bordados com decote princesa.No final do século 20, ainda há muito por que lutar e o que conseguir. De acordo com a revista Bride, 92% das noivas que se casaram na década de noventa usaram vestidos longos, diferentes costureiros ditaram moda com modelos clássicos reformulados. Os vestidos mais ousados trocam as saias e sobressaias dos anos 80 por uma única saia. O corpo é baixo, trabalhado, e as mangas justas. Alguns modelos com cauda sobreposta.
História do Vestido de Noiva
Em Portugal o vestido já foi negro, como o traje de noiva do Minho. Foi a partir do século XVIII que, no Ocidente, o vestido passou a ser branco, simbolizando a pureza e a virtude da noiva, de forma a imitar a moda da Antiguidade clássica, grega e romana.Até ao século XIX, a maior parte dos vestidos tinha cores diversas, a pensar nas utilizações posteriores. Geralmente, as cores usadas eram em tons de pastel. Também já foi costume a noiva usar o vestido tradicional da região onde mora ou o vestido da mãe, um hábito que está a ser retomado actualmente.
Os vestidos brancos popularizaram-se após o casamento da rainha Vitória em 1840 que, num gesto de ousadia que deu brado, escolheu essa cor para o seu fato nupcial. Não obstante, o branco impôs-se mais nas classes da burguesia. Só no século XX, nos anos 30, o branco é adoptado por todos os estratos sociais.
O vestido de noiva e o véu têm evoluído ao longo dos tempos, em conformidade com os padrões de moda de cada época. As alterações variam no tamanho, nas conjugações de cores mais suaves, mas não só. Tudo é possível e ditado pela criatividade dos mais ousados.
O Vestido
É talvez a escolha mais difícil que a noiva tem de fazer. Sentir-se mais bonita do que nunca é fundamental para tornar o dia do seu casamento num dos mais felizes da sua vida. Pode optar por um vestido comprido branco ou um modelo mais curto, moderno e noutro tom.
A escolha do vestido também é feita de acordo com a formalidade do casamento, a estação do ano, o horário, o modelo que mais a favorece e em função das tendências de moda. Poderá ser um vestido clássico, romântico, com ou sem cauda, ou minimalista. O importante é sentir-se bem.
Sabia que na história do vestido de noiva, o negro foi uma cor popular? Apesar de algumas tradições serem inalteráveis ao longo dos séculos, o branco do vestido de noiva não é um costume muito antigo.
É frequente ver vestidos em tons de pérola, champanhe ou bege. Estas cores também estão ligadas aos tecidos escolhidos, cada vez mais variados. No entanto, não se esqueça de manter a sobriedade e optar por um vestido simples, que é sempre mais elegante. Apesar de ser a rainha da festa, evite exageros e brilhos espanpanantes.
Dicas para escolher o vestido
O vestido de noiva deve ser encomendado com vários meses de antecedênciaAntes de escolher, saiba quanto poderá gastar
Se quiser um vestido feito por medida, aconselhe-se com a costureira sobre os tecidos e o modelo que a favorecem. Para escolher cores e estilo, consulte revistas de noivas
Se optar por comprar numa loja da especialidade, experimente vários modelos e peça a opinião de familiares e amigos
Tenha em atenção a altura do ano e o horário. Casamentos ao fim da tarde pedem vestidos e acessórios mais sumptuosos
Se optou por uma cerimónia religiosa, tenha em atenção que a parte de trás do vestido é a que mais se vai destacar. Não se esqueça, também, que grandes decotes e transparências não são adequados para usar numa igreja
Se vai casar no registo civil, o modelo deverá ser mais simples mas, em compensação pode ser mais ousado
Quando fizer as provas, tenha em atenção os acessórios que vai usar. Adquira-os com antecedência para poder experimentá-los com o vestido e verificar se combinam bem
Marque a última prova para duas semanas antes do casamento. Assim, em caso de alterações de peso, ainda é possível fazer alterações no vestido
http://youtu.be/R-C9xfq1_C4VÍDEO COM MÚSICA DE ISABELLA TAVIANNE. http://youtu.be/R-C9xfq1_C4 |
Foi muito difícil ,pois a situação financeira de minha família não era das melhores e a família do noivo também não tinha condições alguma para bancar a festa...
O vestido era muito bonito mas , NÃO FOI O VESTIDO DOS MEUS SONHOS...não coloquei nenhum brinquinho poxa!!Por causa doutrina da IGREJA!!
Ainda penso em casar vestida de noiva , já que encontrei meu par perfeito, a metade de minha laranja...PIEGAS!!HEHEHE!
Hoje, aos 38 anos , com corpinho de 25(he,he,he),realizei alguns sonhos mas,O VESTIDO (de meu primeiro casamento) ficou engasgado em minha garganta até hojeeeeeeeeee!kkkkkkkkk!
Gente, o que tenho a dizer dessa minha experiência é que , se vc tiver a oportunidade para refazer seus SONHOS DE MULHER, refaça-os!!!Depois me conte como foi!!
Quero o meu vestido parecido com estes das fotos abaixo,uma mistura ,o último com o buquê do primeiro ... o que vcs acham?
REFAÇA SEUS SONHOS!BJ!!
BUQUÊS EXÓTICOS
Provavelmente o buquê de tecido não será uma moda entre as noivas, mas o gesto de carinho das costureiras me fez lembrar da origem do buquê.
Para os antigos gregos, o buquê era feito com uma mistura de alho, ervas e grãos. Esperava-se que o alho afastasse maus espíritos e as ervas ou grãos garantiam uma união frutífera.
O antigos romanos costumavam atirar flores no trajeto da noiva, pois acreditavam que as pétalas fariam a noiva ter sorte e dar carinho ao marido.
Na Idade Média era comum a noiva fazer o trajeto a pé para igreja e no caminho recebia flores ou ervas e temperos para trazer felicidade e boa sorte. Ao fim do trajeto a noiva já tinha um buquê nas mãos.
Na Europa, durante a idade média, os arranjos começaram a tornar-se mais sofisticados, devido à chegada das flores exóticas.
Hoje a noiva não ganha o buquê pelo caminho e sim escolhe o modelo e as flores que deseja, por isso, ver as costureiras na novela entregando um buquê feito por elas me fez lembrar como tudo começou.
Aproveitando o post com um buquê bem diferente, separei outros exemplos de buquês fora do tradicional.
Para quem curte ser original, a dica é deixar a imaginação voar…
Felicidades e amor sempre!
Beijos e mais beijos,
FONTE:REVISTA NOIVA E WIKIPÉDIA
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