Além de praias, cultura e história riquíssima, a capital pernambucana descobriu, em sua própria gente, um atrativo turístico especial
Como se não bastassem as belas praias e aquele calor gostoso o ano inteiro, Recife tem cultura e história para exibir aos visitantes. Não se contenta em ser apenas mais um paraíso tropical do Nordeste brasileiro. A capital pernambucana descobriu em sua própria gente um atrativo turístico diferenciado.
Sem deixar de oferecer aos visitantes uma gama variada de programas – que vão de passeios de barco pelo rio Capibaribe a noitadas agitadas nas boates e bares –,a cidade passou a valorizar locais tradicionalmente freqüentados pela população local, como pequenos restaurantes e espaços culturais e artísticos mais modestos, porém, não menos convidativos. A novidade deve agradar tanto aos “marinheiros de primeira viagem” quanto aos turistas já tarimbados, ansiosos por roteiros inusitados.
Comunidade
A iniciativa faz parte do projeto Turismo na Comunidade, desenvolvido há cerca de um ano pela Secretaria de Turismo do Recife em parceria com a Fundação Gilberto Freyre. Desde então, foram investidos quase R$ 200 mil, aplicados na revitalização de espaços e na qualificação da população para receber bem os visitantes. “Hoje em dia, o turista quer curtir a cidade como os habitantes daquele lugar”, afirma Samuel Oliveira, secretário de Turismo do Recife, que comemora uma taxa de ocupação de quase 80% nos hotéis da capital pernambucana no primeiro semestre .
Entre os equipamentos artísticos e culturais que fazem parte do projeto estão a sede do tradicional grupo Maracatu Estrela Brilhante, em Alto José do Pinho; o forró de Arlindo dos Oito Baixos, no bairro de Dois Unidos; o Espaço Cultural da Moeda, em Iputinga; a Casa de Banhos (Brasília Teimosa), o bar de Dona Geralda, no Morro da Conceição, e o Restaurante da Mira, que fica em Casa Amarela; entre outros.
Os quase 30 mercados populares do Recife são outra atração à parte. Freqüentados por recifenses de todas as idades e classes sociais, esses espaços se configuram em um roteiro bem interessante para quem quer conhecer as raízes culturais da cidade. Além da comida típica do Nordeste, há apresentações de música e, claro, produtos variados – de frutas e doces regionais ao artesanato local.
Marco Zero (Rosa dos ventos)
Oficina do Brennand - área externa
Oficina do Brennand - salão interno
FONTE : JC
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