sexta-feira, 4 de novembro de 2011

PROFESSOR: profissão PERIGO!!

Quando o professor atua na escola pública muitas vezes não possui ou é limitada a autonomia plena para aprovar ou reprovar um aluno, isso por que o próprio sistema determina o percentual de aprovação e reprovação que deve acontecer com intuito de cumprir acordos firmados com organismos internacionais de ordem econômica como FMI (Fundo Monetário Internacional), Bird (Banco Internacional Para Reconstrução e Desenvolvimento) e Unesco, esses liberam créditos somente se os dados apresentados se enquadram nas exigências dos mesmos.


Nas escolas particulares, em sua maioria, os problemas não diferem tanto, os donos designam a aprovação a qualquer preço, pois os pais não querem seus filhos reprovados, ainda mais que durante o ano foram gastos altos investimentos em mensalidades. Além desses agravantes, os pais ameaçam constantemente retirar os filhos da escola caso sejam reprovados. É bom enfatizar que existem pais que não agem dessa forma. Diante dos dois casos parece que a educação se transformou em comércio, os governos não querem perder empréstimos e investimentos e donos de escolas privadas não aceitam perder receita. É bom ressaltar que os casos citados acima não são regras, uma vez que existem instituições públicas e privadas que não se enquadram no contexto.


No meio disso tudo está o PROFESSOR que permanece sem ação e sujeito a crianças e adolescentes marginalizados, isso por que esses podem se referir ao educador com palavras de baixo calão, ameaças e xingamento, pois são garantidos pelo Estatuto da Criança, nas escolas particulares ocorrem praticamente as mesmas coisas, humilhação do profissional por parte de pais, patrões e alunos.
Se um professor é agredido ou ameaçado e recorre ao dono da escola o que ele ouve é “melhor ficar calado, pois eles pagam seu salário” fato que acontece com grande naturalidade e por diversas vezes.


Quando o professor toma uma atitude mais severa, como retirar o aluno da sala devido um ato de desrespeito, o culpado não é o aluno e sim o professor por ter constrangido o mesmo. Dessa forma, a legislação protege somente uma parte, ou seja, somente o aluno sofre constrangimento, e o professor, não sofre? (lembrando que existem diretores, alunos e pais que respeitam o profissional).


Em muitos casos, os alunos que cometem esses atos são filhos de pais ausentes que não impõe limites e que tentam constantemente compensar sua falta com presentes como celulares, mp3, câmeras digitais entre outros, que se tornam outros tormentos na vida do professor em sala de aula.

Esses são alguns dos problemas enfrentados diariamente pelos professores da maioria das escolas brasileiras, e que mostra claro o descaso com a educação que é a única maneira de mudar o panorama do futuro em vários sentidos, como ambiental, social, emprego, tecnologia avançada entre muitos outros que somente com uma educação de qualidade se pode alcançar.
Apesar de gostar  de minha profissão,estou reunindo forças para fazer mais dois cursos: técnico e graduação(DIREITO).

Sofri  muito em escolas particulares, muitas brigas ,inimizades, fofocas,pessoas que têm um discurso paradoxical  e falso , que humilham as pessoas que acham que são "menores" do eles ou que são realmente mais competentes ,mas estas pessoas não têm coragem de admitir , pois ,assim fazendo , perderiam o "trono"(que merda!!).E SEM FALAR NAS MÃES QUE QUEREM DITAR A FORMA DE ENSINO SEM NUNCA TEREM ESTUDADO , SÓ PQ PAGAM UMA MERRECA POR MÊS!!
A  NOSSA PROFISSÃO NÃO CRESCE PQ É UMA CLASSE POBRE DE ESPÍRITO E  DESUNIDA !!E NÃO ADIANTA VIR COM UM FALSO DISCURSO PRÁ CIMA DE MIM!!JÃ TENHO 21 ANOS DE CHÃO E A CADA DIA TENHO MAIS DESEJO DE FAZER OUTRO CURSO!!2012!! DEUS ME AJUDE!!
BJ!!
 Obrigada !!

2 comentários:

PEDEPOESIA disse...

Mirths, falasse muito bem pela categoria. É um desabafo que todos fazem nos bastidores, mas poucos tem coragem de assumir esse dicurso publicamente. Parabéns e sucesso na outra área que pretendes abraçar!!

O mundo de Sofia disse...

Infelizmente colega é o desejo de todos: mudar de área, então diria Professor, profissão em extinção.