domingo, 26 de fevereiro de 2012

SER MÃE NA MATURIDADE...


André Durão
“Me sinto privilegiada. Muitas mulheres na minha idade recorrem a tratamentos para engravidar”, diz Myriam, mãe de Pedro Arthur, de cinco meses
Riscos nas gestações
a partir dos 40
• Pré-eclampsia e desordens hipertensivas entre 7% e 25%
• Diabetes 6% a 8%
• Bebê de baixo peso 10% a 20%
• Parto prematuro 11% a 18%
• Síndrome de Down 1 em 112 bebês
Fonte: clínica Huntington e Departamento de Saúde da Califórnia
‘‘Ao invés de brincar com o bebê rolando pelo chão, eu posso rolar na cama’’ Sílvia Poppovic
Aos 45 anos são de 5% as chances de engravidar de forma natural em um ano
Leia mais:
Mãe aos 40
• Mãe aos 20
• Ela tem as duas experiências


Mãe aos 40

NUNCA TIVE MUITO DESEJO DE SER MÃE, MAS SEI DA IMPORTÂNCIA DESS ASSUNTO E ATÉ JÁ SENTI UM POUCO DE INDIFERENÇA POR PARTE DE ALGUMAS PESSOAS QUE TÊM FILHOS E QUE ACHAM UM ABSURDO EU NÃO TER FILHOS AINDA... É MUITO IMPORTANTE TER UMA FAMÍLIA , MAS ,MAIS IMPORTANTE AINDA É PODER CRIAR E DAR TUDO QUE A CRIANÇA PRECISA.
Este assunto  faz-me lembrar de uma passagem bíblica em que Elcana tinha duas mulher: Ana e Penina.Ana não pode ter filhos e Penina a humilhava por isso.Elcana amava Ana ,não a Penina e isso fazia com que a mulher que tinha filhos humilhasse  a que não tinha...mas DEUS concedeu o desejo de Ana , com SAMUEL...
Hoje em dia, ainda é assim... DEUS É FIEL!!


Mulheres que engravidaram na maturidade desafiam as estatísticas médicas e falam das vantagens e dos temores de ser mãe mais tarde
Rodrigo Cardoso e Luís Edmundo Araújo
Em janeiro do ano passado, durante uma consulta de rotina, ela ouviu do ginecologista que se quisesse engravidar novamente teria de fazer um tratamento de hormônios. Aos 40 anos na época, mãe de Edmarzinho, hoje com 5, a atriz Myriam Rios tinha 35% de chances de engravidar naquele ano de forma natural. Dois meses depois, após um reencontro com o ex-namorado, o ator André Gonçalves, estava grávida novamente. “Foi um presente. Me sinto abençoada e privilegiada porque sei que muitas mulheres na minha idade recorrem a tratamentos para engravidar”, diz Myriam, mãe de Pedro Arthur, 5 meses.
É verdade. Três anos atrás, a apresentadora de tevê Sílvia Poppovic curtia férias em um resort cinco estrelas no Havaí e começou a pensar na vida. Viu sucesso profissional, realização financeira, companheirismo do marido e amizades sinceras. Esse sentimento de mulher vencedora, porém, não foi suficiente para Sílvia tirar da cabeça o fato de que, aos 44 anos na época, ainda não era mãe. “Naquele momento decidi que queria trocar de problemas. Deixar os do trabalho de lado e encarar os que viriam a partir de uma gravidez”, conta ela.
Uma semana depois de voltar ao País, ela e o marido, o endocrinologista Marcello Bronstein, 57 anos, procuraram uma clínica especializada em reprodução humana. A apresentadora não revela o método de tratamento, mas em seis meses surgiu grávida de Ana, hoje com 2 anos. Por causa da idade, Sílvia tinha 5% de chances de engravidar naquele ano de forma natural. Realizada, está feliz em comemorar, no domingo 12, seu terceiro dia das mães.
Claudio Gatti
Mãe de Ana, 2 anos, Sílvia Poppovic, 47, engravidou após tratamento.
FONTE: VEJA



DESENHOS ANIMADOS DE MINHA INFÂNCIA

  • D'Artagnan e os Três Mosqueteiros   -   Os personagens são representados por animais (na maioria cães).
A série foi produzida pelos estúdios da BRB Internacional S.A. (Espanha) e realizada pela Nippon Animation (Japão), e estreou em 1981 na Espanha (na qual estrearia oficialmente em 1984) e no Japão. Em 1984, a série estreou na França com os nomes: Les Trois Mousquetaires ou normalmente D'Artagnan et les Trois Mousquetaires. Em 1985, a série estreou no Reino Unido com o nome de Dogtanian and The Three Muskehounds

Barbapapa – Uma família colorida e maleável


Quem não se recorda da série de animação, "Barbapapa"?
Tratava-se de uma família muito especial, uma espécie de bonecos de borracha ou de massa cujos corpos se moldavam em certos objectos ou características. Não tinham pés, sendo assim uma espécie de bonecos" sempre-em-pé".
Apesar dessa característica estranha, a série tornou-se muito popular e querida entre nós, quando passou na RTP na primeira metade dos anos 70.
Dentro desse sucesso, a antiga Agência Portuguesa de Revistas editou em 1975 uma caderneta composta por 210 cromos.
A série voltou a passar já nos anos 80, então a cores, pelo que se ressaltava o colorido característos dos diversos personagens, já que os havia para todas as cores.
O personagem principal era o pai, o Barbapapa, em cor-de-rosa. A sua esposa, a Barbamama, paradoxalmente, era de cor preta. Os filhos do casal tinham nomes adequados às suas aptidões físicas ou intelectuais e tinham várias cores, como o verde,o azul, o amarelo, vermelho, laranja, cor-de-rosa e preto.
Estes curiosos bonecos saíram da imaginação e arte da aqruitecta e ilustradora francesa, Annete Tison e do pofressora norte-americano, Talkus Taylor, isto no início da década de 70. Antes da televisão, o personagem nasceu na forma de livro infantil.
A série de televisão foi co-produzida pela Holanda e Japão, sendo realizados 45 eposódios. Uns anos mais tarde foi produzida uma nova versão.
É claro que a série estava dirigida ao público infantil pelo que a criançada regalava-se com as peripécias e habilidades dos bonecos simpáticos e coloridos.
barbapapa_1
barbapapa_2
papa_mama

 OS FLINTSTONES


Os Flintstones moram em Bedrock, uma cidade com 2.500 habitantes, no ano 1.040.000 A.C.
Fred Flintstone ganha a vida como operador de dinossauro da Slaterock Gravel Company, é casado com Wilma e pai de Pedrita, sendo exímio jogador de boliche e membro da confraria dos Búfalos d'água. Seu patrão é o Senhor Pedregulho. O prato preferido de Fred é o Brontossaurobúrguer (ou Brontoburguer) com Cactus-Cola e também Costelas de Brontossauro. Nos episódios, Fred sempre entra em confusão. Seu famoso bordão é "yabadabadoo".
Fred é casado com Wilma Flintstone, uma exímia dona-de-casa, mãe de Pedrita. Sua melhor amiga é Betty Rubble. Wilma já pensou em trabalhar fora várias vezes, mas seu marido Fred é contra. Na série animada Wilma é da classe operária assim como Fred; porém, no filme Viva Rock Vegas é de família rica. Pedrita, filha do casal, casa-se com Bambam Rubble quando cresce. A mãe de Wilma, Pearl Slaghoople, visita freqüentemente a família, trazendo aborrecimentos constantes a Fred, dando continuidade ao eterno, universal e engraçadissimo conflito entre sogra e genro. O mascote da família Flintstone é Dino, que sempre lambe seu dono quando ele chega do trabalho.
O melhor amigo de Fred é Barney Rubble, com quem sempre acaba brigando. Barney é casado com Betty e pai adotivo de Bambam. Se Fred faz alguma trapalhada, Barney estará junto, mesmo contra a sua vontade, pois Fred o obriga a fazer coisas que ele não quer fazer. Ainda quando o personagem tem uma boa idéia, Fred a toma para sí. É chamado de nanico por Fred.
Barney é casado com Betty Rubble. O nome de solteira de Betty é Betty McBricker. Esposa de Barney, é mãe adotiva de Bambam. Vizinha de Wilma Flintstone, sua melhor amiga, sempre acabam tirando Fred e Barney das enrascadas e confusões em que se meteram e sempre está com Vilma, mas tem um senso crítico mais apurado que seu ingênuo marido em relação a Fred.
Bambam Rubble é o filho adotivo de Barney e Betty, conforme mostrado em episódio da série. Ele foi deixado à porta da casa dos Rubbles logo após o nascimento de Pedrita. Conhecido por sua força descomunal, ele ama pedrita desde a infância.
Hoppy, um híbrido de canguru e dinossauro, é o mascote dos Rubbles. No primeiro episódio em que apareceu foi confundido com um rato gigante por Fred na garagem dos Rubbles. A confusão de um canguru com um rato de tamanho descomunal também ocorreu em outro desenho famoso de Hanna-Barbera, com o personagem Sylvester (Frajola), um rato e um filhote de canguru.

CAVERNA   DO   DRAGÃO

A série mostra uma história de seis crianças estadunidenses dos anos 1980 que tentam voltar a seu mundo após chegarem ao Reino de Dungeons & Dragons em um passeio de montanha russa.[1] O desenho possui várias referências ao universo do jogo de role-playing game Dungeons & Dragons. Apesar do enorme sucesso, especialmente no Brasil, a série foi cancelada e a explicação para esse fato é dada pelo produtor Gary Gygax em entrevista exclusiva para a edição 3 da revista Herói 2000 (novembro de 1999, Conrad Editora), escrita pelo jornalista brasileiro Pablo Miyazawa:
Em 1985, a equipe responsável pelo desenho se reuniu com os executivos da temporada seguinte. Os seis jovens – mais velhos e mais experientes – seriam chamados de volta ao mundo da Caverna do Dragão pelo Mestre dos Magos. Foram concebidos três scripts do desenho, e eu até aprovei um deles. Mas algumas dificuldades surgiram. A D&D Corp. fechou e a CBS com a Marvel decidiram não continuar mais com o desenho. A nova série foi cancelada antes mesmo de ser produzida.[2]

fonte:WIKIPÉDIA 

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

A Educação Infantil em minha vida...

A Educação Infantil em minha vida...

 

A Educação Infantil em minha vida...
Comecei a ensinar no começo dos anos 90...
Minha primeira escola foi a Escola Amor Divino no bairro do Jardim Jordão. Na época,a situação era bastante perigosa na área,pois , os bandidos dominavam a área,mas respeitavam os professores,mesmo assim, eu tremia de medo quando algum deles entravam na sala ...mas , continuava a dar minha aula e falava o mais natural possível com todos eles.Na época eu ensinava uma turma de primeira série muito trabalhosa ,mas gostava muito do desafio e seguia em frente.
Certo dia, fiz um ditado e a primeira palavra foi “boneca”. A maioria das crianças escreveram a palavra assim : o e a e eu logo percebi que eles não conheciam as consoantes e que ainda estavam iniciando a fase silábica...
Mas na realidade, a EDUCAÇÃO INFANTIL sempre esteve, mas presente em minha vida, pois, ensinei durante muitos anos estas turminhas do barulho!Jamais vou esquecer estes momentos maravilhosos que vivi e que estão para sempre guardados em meu coração.

A educação infantil, educação pré-escolar ou educação pré-primária consiste na educação das crianças antes da sua entrada no ensino obrigatório. É ministrada normalmente no período compreendido entre os zero e os seis anos de idade de uma criança. Neste tipo de educação, as crianças são estimuladas - através de atividades lúdicas e jogos - a exercitar as suas capacidades motoras e cognitivas, a fazer descobertas e a iniciar o processo de alfabetização.
Internacionalmente, à educação infantil ou pré-escolar corresponde normalmente o nível 0 definido pela ISCED. Contudo, em alguns sistemas educativos, este tipo de educação pode incluir a que é ministrada a crianças de idade inferior a três anos, portanto a um nível inferior ao do ISCED 0.
A educação infantil ou pré-escolar é ministrada em estabelecimentos educativos de vários tipos como berçários, creches, pré-escolas, jardins de infância, infantários ou jardins-escola.

Origem da educação infantil no Mundo


Uma escola de educação infantil em Poá - SP - Brasil.
O modo de lidar com as crianças na idade média era baseado em alguns costumes herdados da Antiguidade. O papel das crianças era definido pelo pai. Os direitos do pai no mundo grego que o pai, além de incluir total controle sobre o filho, incluía também de tirar-lhe a vida, caso o rejeitasse. No mundo germânico, além do poder do pai exercido no seio da família, existia o poder patriarcal, exercido pela dominação política e social. Nas sociedades antigas, o status da criança era nulo. Sua existência no meio social dependia totalmente da vontade do pai, podendo, no caso das deficientes e das meninas, ser mandadas para prostíbulos em lugar de serem mortas, em outros casos, (as pobres) eram abandonadas ou vendidas. Com a ascensão do cristianismo, o modo de lidar com as crianças mudou, apesar da mudança ter sido um processo lento. Maria Montessori foi uma das precursoras do tema.

Educação infantil




No Brasil, por volta da década de 1970, com o aumento do número de fábricas, iniciaram-se os movimentos de mulheres e os de luta por creche, resultando na necessidade de criar um lugar para os filhos da massa operária, surgindo então as creches, com um foco totalmente assistencialista, visando apenas o “cuidar”. Pois segundo Faria (1999, p.25). Se os anos 70 voltaram-se para a mulher, nos anos 80, essa mulher voltou-se para as crianças. Foram, em geral, as feministas intelectualizadas de classe média, e que eram contra a ditadura, que passaram a pesquisar sobre a infância e assessorar os governos progressistas que, atendendo às reivindicações populares, prometeram creches nas suas campanhas eleitorais.







 





Ensino superior
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A educação infantil, educação pré-escolar ou educação pré-primária consiste na educação das crianças antes da sua entrada no ensino obrigatório. É ministrada normalmente no período compreendido entre os zero e os seis anos de idade de uma criança. Neste tipo de educação, as crianças são estimuladas - através de atividades lúdicas e jogos - a exercitar as suas capacidades motoras e cognitivas, a fazer descobertas e a iniciar o processo de alfabetização.
Internacionalmente, à educação infantil ou pré-escolar corresponde normalmente o nível 0 definido pela ISCED. Contudo, em alguns sistemas educativos, este tipo de educação pode incluir a que é ministrada a crianças de idade inferior a três anos, portanto a um nível inferior ao do ISCED 0.
A educação infantil ou pré-escolar é ministrada em estabelecimentos educativos de vários tipos como berçários, creches, pré-escolas, jardins de infância, infantários ou jardins-escola.

Origem da educação infantil no Mundo


Uma escola de educação infantil em Poá - SP - Brasil.
O modo de lidar com as crianças na idade média era baseado em alguns costumes herdados da Antiguidade. O papel das crianças era definido pelo pai. Os direitos do pai no mundo grego que o pai, além de incluir total controle sobre o filho, incluía também de tirar-lhe a vida, caso o rejeitasse. No mundo germânico, além do poder do pai exercido no seio da família, existia o poder patriarcal, exercido pela dominação política e social. Nas sociedades antigas, o status da criança era nulo. Sua existência no meio social dependia totalmente da vontade do pai, podendo, no caso das deficientes e das meninas, ser mandadas para prostíbulos em lugar de serem mortas, em outros casos, (as pobres) eram abandonadas ou vendidas. Com a ascensão do cristianismo, o modo de lidar com as crianças mudou, apesar da mudança ter sido um processo lento. Maria Montessori foi uma das precursoras do tema.

Educação infantil





No Brasil, por volta da década de 1970, com o aumento do número de fábricas, iniciaram-se os movimentos de mulheres e os de luta por creche, resultando na necessidade de criar um lugar para os filhos da massa operária, surgindo então as creches, com um foco totalmente assistencialista, visando apenas o “cuidar”. Pois segundo Faria (1999, p.25). Se os anos 70 voltaram-se para a mulher, nos anos 80, essa mulher voltou-se para as crianças. Foram, em geral, as feministas intelectualizadas de classe média, e que eram contra a ditadura, que passaram a pesquisar sobre a infância e assessorar os governos progressistas que, atendendo às reivindicações populares, prometeram creches nas suas campanhas eleitorais.
MIRTHS CAVALCANTE

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Apresentadoras infantis

Apresentadoras infantis: uma espécie em extinção

A garotinha Maísa tem nove anos de idade e é uma das principais estrelas do SBT. Diariamente, a menina comanda o "Bom Dia & Cia.", e aos sábados ainda lidera o "Sábado Animado". Ela é a última representante de um estilo que fez enorme sucesso nas décadas de 80 e 90, e que hoje parece condenado a desaparecer: as apresentadoras de programas infantis.
Blog de ilhax : FA CLUBE ILHA X, Apresentadoras infantis: uma espécie em extinçãoFoto: Reprodução
Xuxa à frente do "Clube da Criança", no ar entre 1983 e 1986 na TV Manchete

Naqueles tempos, as tais apresentadoras eram bem diferentes: mulheres adultas, comandavam programas de auditório repletos de crianças indóceis, e cultivavam uma imagem sensual, muitas vezes acusada de erotizada. Eram quase como irmãs ou primas mais velhas dos "baixinhos" - termo imortalizado pela maior representante do gênero: Xuxa.
Atualmente, a audiência infantil parece ter migrado da TV aberta para os canais a cabo - muitos deles dedicados exclusivamente ao filão, como Nickelodeon, Cartoon Network, Boomerang, Discovery Kids e TV Rá-Tim-Bum. Além disso, mudou também a postura das crianças: se há vinte anos elas se contentavam em obedecer aos comandos das apresentadoras, hoje os "baixinhos" são mais independentes e ativos, fugindo da atitude passiva de antigamente - reflexo da geração nascida após a internet.
Com isso, a TV aberta mantém poucas atrações infantis, e todas elas com um perfil diferente no comando. A "TV Globinho" foca no público adolescente, sendo apresentada por uma dupla dessa faixa etária: Letícia Navas e Emílio Eric - filho de Emílio Zurita, do "Pânico na TV". No SBT, o próprio "Bom Dia & Cia." conta também com dois âncoras jovens, além de Maísa: Priscilla Alcântara e Yudi Tamashiro. E a veterana Xuxa, no ar com o "TV Xuxa", parece viver um momento de indefinição, perdida entre o nicho infantil e o público jovem.
Relembre a seguir as principais apresentadoras infantis que fizeram a era de ouro do gênero, marcando a infância de algumas gerações.
Blog de ilhax : FA CLUBE ILHA X, Apresentadoras infantis: uma espécie em extinçãoFoto: Reprodução
Xuxa no "Xou da Xuxa", que ficou no ar entre 1986 e 1992 na Globo
Xuxa
Foi a pioneira. Depois de uma badalada carreira como modelo e manequim - com direito a ensaios nua, inclusive para a "Playboy" -, e algumas investidas como atriz - cujos pontos altos foram os filmes "Fuscão Preto" (1981) e "Amor Estranho Amor" (1982) -, Xuxa surgiu na TV Manchete em 1983 apresentando o "Clube da Criança". O formato "apresentadora sensual liderando um grupo de crianças eufóricas" foi importado pela Globo, que contratou a apresentadora.

 O "Xou da Xuxa" estreou em junho de 1986, e ficaria seis anos e meio no ar, formando toda uma geração. Marcaram época as músicas da trilha sonora, os modelitos de Xuxa - que foram ficando cada vez mais decotados, transparentes e sensuais -, e as Paquitas - grupo formado por garotas que ajudavam Xuxa a controlar os pequenos; entre elas, a hoje atriz Letícia Spiller.
Blog de ilhax : FA CLUBE ILHA X, Apresentadoras infantis: uma espécie em extinçãoFoto: Reprodução
Xuxa e sua nave espacial que marcou época


Vale lembrar ainda momentos inesquecíveis: Xuxa chegava ao programa em uma nave especial, e ia embora no mesmo veículo; os bordões da apresentadora viraram moda - além dos "baixinhos", havia o "beijinho, beijinho, tchau, tchau". Xuxa virou boneca de brinquedo, lançou moda com suas roupas, botas brancas e "chuquinhas" no cabelo, e tornou-se um ícone - coroada como a "Rainha dos Baixinhos".
Com o fim do "Xou da Xuxa", a apresentadora investiu em outros programas, mais ligados ao público jovem: "Xuxa Park" (1994), "Xuxa Hits" (1995) e "Planeta Xuxa" (1997) foram alguns deles. Em 2002, voltou ao filão infantil, com o "Xuxa no Mundo da Imaginação", que ficou no ar até 2004, sem o impacto do "Xou da Xuxa".
Blog de ilhax : FA CLUBE ILHA X, Apresentadoras infantis: uma espécie em extinçãoFoto: Reprodução
Mara: liderando o "Show Maravilha" no SBT

Mara
Mara Maravilha foi descoberta por Sílvio Santos na TV Itapoan - afiliada do SBT -, na Bahia, onde já era apresentadora desde criança. Nos anos 80, ela foi contratada pelo próprio SBT e passou a aparecer em programas da casa. A partir de 1987, liderou o "Show Maravilha", que concorria diretamente com o "Xou da Xuxa", embora fosse exibido no final de tarde - o programa de Xuxa ia ao ar nas manhãs globais.
Mara tornou-se a principal concorrente de Xuxa, e seu império rivalizou fortemente com o da estrela global. Mara também virou boneca, lançou linhas de brinquedos e roupas, vendeu milhões de discos infantis - assim como a rival. E também cultivava uma imagem sensual, que explodiu na capa da revista "Playboy", em fevereiro de 1990.

Blog de ilhax : FA CLUBE ILHA X, Apresentadoras infantis: uma espécie em extinção Foto: Reprodução
Mara Maravilha no comando de seu programa, antes da fase gospel


Ao longo dos anos 90, Mara foi desaparecendo do cenário infantil. E acabou desaparecendo quase que totalmente, até que ressurgiu em nova roupagem: cantora gospel.
Atualmente ela é uma das maiores estrelas brasileiras do ramo, vendendo milhões de CDs e participando de shows e resgatando o público infantil - já lançou quatro volumes do CD "Mara Maravilha Para os Pequeninos".
Blog de ilhax : FA CLUBE ILHA X, Apresentadoras infantis: uma espécie em extinçãoFoto: Reprodução
Angélica: estrela da TV Manchete, do SBT e da Globo

Angélica
Começou a carreira ainda criança, estrelando comerciais de TV. Aos 13 anos, passou a comandar o "Nave da Fantasia", na TV Manchete, em 1987. No ano seguinte, tornou-se a grande aposta infantil da emissora: comandava o "Clube da Criança" - que estava desativado desde a saída de Xuxa - e o musical "Milk Shake", nas tardes de sábado.
Angélica era considerada então a principal "herdeira" de Xuxa, já que competia com esta em praticamente todos os quesitos - incluindo o musical, onde Angélica estreou com o sucesso avassalador "Vou de Táxi", de 1988. 
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Angélica no "Clube da Criança", em 1988


Nos anos 90, Angélica foi para o SBT, onde apresentou o "Casa da Angélica", a partir de 1993. Já em 96, a apresentadora passou para a Globo, onde assumiu o posto antes ocupado por Xuxa - já que a veterana apresentadora investia, na época, no público jovem. Angélica comandou atrações como o "Angel Mix", além de atuar como atriz em programas infantis - "Flora Encantada" (1999) e "Bambuluá" (2000).
Na década de 2000, a apresentadora optou pelo filão adulto e atualmente comanda duas atrações na Globo: "Estrelas" e o "Vídeo Game" - quadro do "Vídeo Show". Assim, ela se libertou da antiga imagem infantil.
Entre o final dos anos 80 e início dos 90, o cenário era dominado pelo trio Xuxa-Mara-Angélica - na Globo, SBT e Manchete, as emissoras principais daquela fase. Angélica tinha ainda uma vantagem sobre Mara: era loira, assim como a Rainha dos Baixinhos.
Blog de ilhax : FA CLUBE ILHA X, Apresentadoras infantis: uma espécie em extinçãoFoto: Reprodução
Mariane: carreira meteórica no SBT

Mariane
E por falar em loiras, esse era o tom de cabelo preferido das apresentadoras infantis - influenciadas, mais uma vez, pela pioneira Xuxa. O SBT, não contente com o sucesso de Mara, decidiu lançar uma apresentadora mais parecida com Xuxa: Mariane.
A loira Mariane estreou aos 16 anos, em 1989, no SBT, comandando o "Dó-Ré-Mi-Fá-Sol-Lá-Si com Mariane", que em 1990 passou a levar apenas o nome da apresentadora. Ela ficou na emissora até 1991.
Em 94, reapareceu na Gazeta, onde liderava o "Tudo por Brinquedo". Em 95, foi para a Record, com o "Tarde Criança com Mariane". Em 96, sumiu.
Mariane voltou à mídia nos últimos anos, participando de alguns programas em diversas emissoras, e investindo na carreira de cantora adulta. Atualmente é contratada do SBT, mas não está no ar.
Blog de ilhax : FA CLUBE ILHA X, Apresentadoras infantis: uma espécie em extinçãoFoto: Reprodução
Andréa Veiga: a primeira Paquita da história

Andréa Veiga
Outra loira - ou quase ruiva - nascida no rastro de Xuxa, Andréa pode se orgulhar de ser também pioneira. Ela era a única ajudante de Xuxa nos tempos do "Clube da Criança", na Manchete - e foi a primeira Paquita. Seguiu com a apresentadora para a Globo, mas deixou o "Xou da Xuxa" em 1988. Em setembro do mesmo ano, foi capa da revista "Playboy". Na sequência, foi para a Record, onde apresentou o infantil "Pintando o Sete", no ar até meados de 89.
Ela acabou voltando para a Globo, onde trabalhou com Xuxa novamente em inúmeras ocasiões, como no "Planeta Xuxa", além de atuar em filmes protagonizados por Xuxa.
Em 2007 e 2008, atuou como repórter do "Mais Você", na Globo, e atualmente está fora do vídeo.
Blog de ilhax : FA CLUBE ILHA X, Apresentadoras infantis: uma espécie em extinçãoFoto: Reprodução
Eliana: estrela do "Bom Dia & Cia.", no SBT

Eliana
Em 1991, aos 17 anos, Eliana surgiu no SBT, com o infantil "Festolândia", que durou até 1992. Em 93, estreava o "Bom Dia & Cia.", que seria seu grande sucesso. Ali, consagrou-se como a apresentadora "dos dedinhos" - graças à canção que virou mania entre o público infantil.
O SBT investiu na nova loira, e ela comandou vários programas, como "Eliana & Cia." (1993-1998) e "TV Animal" (1996). Em 98, ela foi para a Record, onde comandou novos infantis. Em 2004, a virada: Eliana decidiu migrar para o público adulto.
E está no filão até hoje. Depois de atrações adultas na Record, ela voltou para o SBT em 2009, onde segue no ar com o "Eliana", nas tardes de domingo. Hoje Eliana é uma das maiores celebridades televisivas do Brasil.
Blog de ilhax : FA CLUBE ILHA X, Apresentadoras infantis: uma espécie em extinçãoFoto: Reprodução
Jackeline Petkovic: sucessora de Eliana no SBT

Jackeline Petkovic
Jackeline estreou no SBT em 1997, aos 17 anos, como uma das garotas do vespertino "Fantasia". No ano seguinte, foi escalada para substituir Eliana no "Bom Dia & Cia.", já que a titular havia migrado para a Record.
Jackeline liderou o infantil durante cinco anos. A partir de 2006, com a estréia de "Insomnia", na Rede TV!, a apresentadora também mudou de foco e passou a trabalhar em programas adultos.
Blog de ilhax : FA CLUBE ILHA X, Apresentadoras infantis: uma espécie em extinçãoFoto: YouTube
Simony: a precursora de Maísa

Simony
Para finalizar, a precursora de Maísa. Simony já estava no ramo infantil antes mesmo de Xuxa. Aos seis anos de idade, em 1982, Simony estreou em disco, com o lançamento do primeiro álbum da Turma do Balão Mágico. Em 83, a trupe - formada ainda pelos meninos Tob Mike - foi contratada pela Globo para comandar o infantil matinal "Balão Mágico".
Com o sucesso, o programa ganhou reforços: o cantor mirim Jairzinho, o ator Castrinho e o bonecoFofão, além de Luciana, prima de Simony.
A fama de Simony era tanta que a Manchete decidiu competir com a Globo no terreno infantil - e assim nasceu o "Clube da Criança", que estreou ainda em 83, comandado por... Xuxa.
O "Clube..." ia ao ar nas tardes da Manchete, enquanto o "Balão Mágico" reinava nas manhãs da Globo. Mas em junho de 86 Simony perdeu a batalha: a Globo contratou Xuxa e estreou o "Xou da Xuxa" no lugar do "Balão Mágico".
Blog de ilhax : FA CLUBE ILHA X, Apresentadoras infantis: uma espécie em extinçãoFoto: Reprodução
Simony com um de seus assistentes: o boneco Fofão


A Manchete deu o troco e contratou Simony. A menina, então com dez anos, passou a apresentar ao lado da prima Luciana o "Nave da Fantasia" - que seria "herdado" por Angélica em 1987, quando Simony foi contratada pelo SBT.
Em 88, na emissora de Sílvio Santos, a cantora comandou o "Do-Ré-Mi-Fá-Sol-Lá-Simony", depois "herdado" por Mariane. Na sequência, a apresentadora liderou o "Show da Simony" - seu último momento no ramo infantil.
Em 94, aos dezoito anos, Simony foi capa da revista "Playboy", saltando de vez para o ramo adulto. De lá para cá, lançou discos, atuou em programas de TV e fez shows, mas acabou chamando mais atenção por sua vida pessoal.
A última notícia sobre Simony parece recontar toda sua história. Sua filha, Aysha Benelli, de oito anos, acaba de ser escolhida para integrar o elenco de "Carrossel", remake produzido pelo SBT a partir do sucesso mexicano, e que estreia em 2012. A pequena Aysha seguirá os passos da mãe? Será uma nova Maísa ou uma futura Eliana? Resta aguardar.

Considerações Sobre a Amizade

Considerações Sobre a Amizade

 

É a insuficiência do nosso ser que faz nascer a amizade, e é a insuficiência da própria amizade que a faz perecer. Está-se sozinho, sente-se a própria miséria, sente-se necessidade de apoio, procura-se quem lhe favoreça os gostos, um companheiro nos prazeres e nos pesares; quer-se um homem de quem se possa possuir o coração e o pensamento. Então a amizade parece ser o que de mais doce há no mundo; tem-se o que se desejou, logo se muda de ideia. Quando se vê de longe algum bem, ele fixa de início os nossos desejos, e quando se chega a ele, sente-se o seu nada. A nossa alma, de que ele prendia a vista na distância, não pode repousar-se nele quando vê mais adiante: assim a amizade, que de longe limitava todas as nossas pretensões, cessa de limitá-las de perto; não preenche o vazio que prometera preencher; deixa-nos necessidades que nos distraem e nos levam a outros bens.

Então a gente torna-se negligente, difícil, exige-se logo como um tributo as complacências que de início eram recebidas como um dom. É do carácter dos homens apropriar-se a pouco e pouco até das graças de que beneficiam; uma longa posse acostuma-os naturalmente a olhar as coisas que possuem como sendo deles; assim, o hábito persuade-os de que têm um direito natural sobre a vontade dos seus amigos. Gostariam de possuir um título que lhes permitisse governá-los; quando essas pretensões são recíprocas, como se vê com frequência, o amor-próprio irrita-se e grita dos dois lados, produz um azedume, friezas e amargas explicações, etc.
Encontram-se, assim, mutuamente, defeitos que antes se escondiam; ou cai-se nas paixões que tiram qualquer atractivo à amizade, como as doenças violentas tiram o atractivo pelos mais doces prazeres. Assim, os homens mais extremados não são os mais capazes de uma amizade constante. Em nenhum outro lugar a encontramos mais viva e mais sólida do que nos espíritos tímidos e sérios, cuja alma moderada conhece a virtude; pois ela alivia o seu coração oprimido sob o mistério e sob o peso do segredo, distende-lhes o espírito, alarga-o, torna-os mais confiantes e mais vivos, mescla-se aos seus divertimentos, aos seus negócios e aos seus prazeres misteriosos: é a alma de toda a sua vida.
Os jovens são também muito sensíveis e muito confiantes; mas a vivacidade das suas paixões distrai-os e torna-os volúveis. A sensibilidade e a confiança estáo desgastadas nos anciãos, mas a necessidade aproxima-os e a razão é o laço que os une: alguns amam mais ternamente, outros mais solidamente.
Luc de Clapiers Vauvenargues, in 'Das Leis do Espírito'

fonte:WIKIPÉDIA 

Luiz Gonzaga

Luiz Gonzaga

 


Luiz Gonzaga
Busto na entrada do Museu Luiz Gonzaga, em Caruaru
Informação geral
Nome completo Luiz Gonzaga do Nascimento
Apelido "Rei do Baião",Majestade do Baião "Embaixador Sonoro do Sertão", "Velho Lua", "Bico de Aço", Lula, "Pernambuco" e "Gonzagão"
Nascimento 13 de dezembro de 1912
Origem Exu,  Pernambuco
País Brasil
Data de morte 2 de agosto de 1989 (76 anos)
Gêneros Inventor do Forró (trio pé de serra)Baião
Forró
Quadrilha, Xaxado, Arrasta pé e Xamego.
Instrumentos Acordeão/Sanfona
Modelos de instrumentos 120 Baixos
Período em atividade 1940-1989
Outras ocupações Foi soldado do Exército por 10 anos. Era corneteiro.
Gravadora(s) RCA, EMI-Odeon, Discos Copacabana
Afiliações Gonzaguinha, Bob Nelson, Genésio Arruda, Marinês, Abdias dos Oito Baixos, Fagner, Dominguinhos e Elba Ramalho
Página oficial LuizLuaGonzaga.com.br
Luiz Gonzaga do Nascimento[1] (Exu, 13 de dezembro de 1912Recife, 2 de agosto de 1989) foi um compositor popular brasileiro, conhecido como o Rei do Baião.
Foi uma das mais completas, importantes e inventivas figuras da música popular brasileira. Cantando acompanhado de sua sanfona, zabumba e triângulo, levou a alegria das festas juninas e dos forrós pé-de-serra, bem como a pobreza, as tristezas e as injustiças de sua árida terra, o sertão nordestino, para o resto do país, numa época em que a maioria das pessoas desconhecia o baião, o xote e o xaxado. Admirado por grandes músicos, como Dorival Caymmi, Gilberto Gil, Raul Seixas, Caetano Veloso, entre outros, o genial instrumentista e sofisticado inventor de melodia e harmonias, ganhou notoriedade com as antológicas canções Baião (1946), Asa Branca (1947), Siridó (1948), Juazeiro (1948), Qui Nem Giló (1949) e Baião de Dois (1950)

 Biografia

 

Nasceu na fazenda Caiçara, no sopé da Serra de Araripe, na zona rural de Exu, sertão de Pernambuco. O lugar seria revivido anos mais tarde em "Pé de Serra", uma de suas primeiras composições. Seu pai, Januário, trabalhava na roça, num latifúndio, e nas horas vagas tocava acordeão (também consertava o instrumento). Foi com ele que Luiz Gonzaga aprendeu a tocá-lo. Não era nem adolescente ainda, quando passou a se apresentar em bailes, forrós e feiras, de início acompanhando seu pai. Autêntico representante da cultura nordestina, manteve-se fiel às suas origens mesmo seguindo carreira musical no sul do Brasil. O gênero musical que o consagrou foi o baião. A canção emblemática de sua carreira foi Asa Branca, que compôs em 1947, em parceria com o advogado cearense Humberto Teixeira.
Antes dos dezoito anos, ele se apaixonou por Nazarena, uma moça da região e, repelido pelo pai dela, o coronel Raimundo Deolindo, ameaçou-o de morte. Januário e Santana lhe deram uma surra por isso. Revoltado, Luiz Gonzaga fugiu de casa e ingressou no exército em Crato, Ceará. A partir dali, durante nove anos ele viajou por vários estados brasileiros, como soldado. Em Juiz de Fora-MG, conheceu Domingos Ambrósio, também soldado e conhecido na região pela sua habilidade como acordeonista
Em 1939, deu baixa do Exército no Rio de Janeiro, decidido a se dedicar à música. Na então capital do Brasil, começou por tocar na zona do meretrício. No início da carreira, apenas solava acordeão (instrumentista), tendo choros, sambas, foxtrotes e outros gêneros da época. Seu repertório era composto basicamente de músicas estrangeiras que apresentava, sem sucesso, em programas de calouros. Apresentava-se com o típico figurino do músico profissional: paletó e gravata. Até que, em 1941, no programa de Ary Barroso, ele foi aplaudido executando Vira e Mexe , um tema de sabor regional, de sua autoria. O sucesso lhe valeu um contrato com a gravadora Victor, pela qual lançou mais de 50 músicas instrumentais. Vira e mexe foi a primeira música que gravou em disco.
Veio depois a sua primeira contratação, pela Rádio Nacional. Foi lá que tomou contato com o acordeonista gaúcho Pedro Raimundo, que usava os trajes típicos da sua região. Foi do contato com este artista que surgiu a ideia de Luiz Gonzaga apresentar-se vestido de vaqueiro - figurino que o consagrou como artista.
Em 11 de abril de 1945, Luiz Gonzaga gravou sua primeira música como cantor, no estúdio da RCA Victor: a mazurca Dança Mariquinha em parceria com Saulo Augusto Silveira Oliveira.
Também em 1945, uma cantora de coro chamada Odaléia Guedes deu à luz um menino, no Rio. Luiz Gonzaga tinha um caso com a moça - iniciado provavelmente quando ela já estava grávida - e assumiu a paternidade do rebento, adotando-o e dando-lhe seu nome: Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior. Gonzaguinha foi criado pelos seus padrinhos, com a assistência financeira do artista.
Em 1946 voltou pela primeira vez a Exu (Pernambuco), e o reencontro com seu pai é narrado em sua composição Respeita Januário, parceria com Humberto Teixeira.
Em 1948, casou-se com a pernambucana Helena Cavalcanti, professora que tinha se tornado sua secretária particular. O casal viveu junto até perto do fim da vida de "Lua". E com ela teve outro filho que Lua a Chamava de Rosinha.
Gonzaga sofria de osteoporose. Morreu vítima de parada cardiorrespiratória no Hospital Santa Joana, na capital pernambucana. Seu corpo foi velado em Juazeiro do Norte (a contragosto de Gonzaguinha, que pediu que o corpo fosse levado o mais rápido possível para Exu, irritando várias pessoas que iriam ao velório e tornando Gonzaguinha "persona non grata" em Juazeiro do Norte) e posteriormente sepultado em seu município natal.

Sucessos


Estátua de bronze que, junto com Jackson do Pandeiro, fica de frente ao Açude Velho. Campina Grande(PB - Brasil)

Fantasia (gênero)


Fantasia é um género de arte que usa a magia e outras formas sobrenaturais como o elemento principal/primário de uma história. Este género é geralmente distinguido de Ficção Científica e horror pelo aspecto geral, atmosfera e pelos temas de cada autor individual, embora haja uma grande sobreposição entre os três (conhecidos no seu conjunto por Ficção especulativa). De modo geral, o termo fantasia cobre trabalhos de escritores, artistas e músicos, desde mitos e lendas até obras mais recentes, conhecidas por uma vasta audiência.
Como noutras formas de ficção especulativa, os acontecimentos e acções na literatura fantástica muitas vezes diferem daqueles possíveis na realidade. Em muitos casos, especialmente em trabalhos mais antigos, mas também em muitos modernos, isto é explicado por uma intervenção divina, mágica, ou de outras forças sobrenaturais. Noutros casos, mais frequentemente em trabalhos de História, na chamada High Fantasy, a história pode acontecer num mundo fantástico, que é completamente diferente do nosso, completado com leis distintas da natureza que permitem a magia.



The Enchanted Garden of Messer Ansaldo, de Marie Spartali Stillman.
As características definidoras da "ficção fantástica" e muitos dos seus subgéneros são assunto de debate entre escritores, estudantes e fãs.
Uma característica muitas vezes citada como delineadora e que limita a fantasia é que a história difere do nosso universo duma maneira que não resulta da ciência ou tecnologia, mas sim devido a magia ou outro fenómeno anormal. Este critério é comumente, mas não universalmente aceito. Por exemplo, muitas das histórias infantis podem preencher este requisito, no entanto são consideradas um género diferente.
Como género, a fantasia está duplamente associada e distinguida da ficção científica e do horror. Todos os três géneros contêm elementos de fantasia, e distanciam-se radicalmente da realidade, ou especulam radicalmente sobre a natureza da realidade. Se a Ficção Científica é considerada o género do que podia ser/poderá ser e a Alternate history o género do que poderia ter sido, a Fantasia é o género do que não é/não foi. Alguns escritores e críticos preferem por isso o termo ficção especulativa, devido às frequentes sobreposições entre géneros. O termo fantasia científica é também por vezes utilizado para descrever histórias de ficção científica que incorporam elementos de fantasia, ou histórias de fantasia que ocorrem em cenários mais comummente associados com ficção científica.
Para complicar ainda mais a distinção, alguns sugerem que há uma distinção entre o género fantástico e outros géneros fantásticos mais gerais, os quais usam elementos fantásticos em outros géneros de ficção.

História

Apesar de o género, no seu sentido moderno, ter menos de dois séculos, os seus antecedentes têm uma história longa.
Começam talvez com os documentos mais antigos conhecidos pela humanidade. Mitos e outros elementos que surgiriam para definir a Fantasia e os seus subgéneros, foram parte de alguns dos mais grandiosos e celebrados trabalhos de literatura. Desde a Odisseia, as Lendas Arturianas, dos romances medievais à poesia épica da Divina Comédia, das aventuras fantásticas de bravos heróis e heroínas, monstros e reinos secretos, inspiraram muitas audiências. Neste sentido, a história da Fantasia e a História da Literatura estão intimamente interligadas.
A história do mundo moderno da fantasia começa com William Morris, membro da irmandade pré-rafaelita, que, nos fins do século XIX, se tornou o pioneiro do género com a obra "The Well at the World’s End" (o Poço no Fim do Mundo) e outras obras, e Edward Plunkett, Lord Dunsany, que continuou a tradição até ao século XX.
Desde o início até meados do século XX, muitas obras de fantasia foram publicadas nas mesmas revistas de ficção científica, sendo muitas vezes escritas pelos mesmos autores.
Nos meados do século XX, dois subgéneros de fantasia tornaram-se muito populares: High Fantasy e Sword and Sorcery (Espada e Feitiçaria). Dentro do género de High Fantasy, O Hobbit e O Senhor dos Anéis são marcos; outros trabalhos importantes são As Crónicas de Narnia, de C. S. Lewis, e as séries Earthsea de Úrsula K. Le Guin. Alguns dos mais importantes contributos para o género Sword and Sorcery incluem Fritz Leiber, Robert E. Howard e Clark Ashton Smith. A literatura fantástica viu a sua popularidade renovada no fim do século XX, muitas vezes influenciada por estes trabalhos e, tal como eles, influenciada por mitos e romances épicos e medievais.
A popularidade do género fantástico continuou a aumentar no século XXI, como é demonstrado pelo best seller Harry Potter, de J.K. Rowling, um dos maiores fenômenos literários da história que vendeu quase 1 bilhão de cópias dos 7 volumes e foi igualmente bem-sucedido no cinema, com 8 grandiosos filmes aclamados por público e crítica e sucessos estrondosos de bilheteria.

Media

A Fantasia é um género popular, encontrando lugar em quase todas as mídias. Enquanto que a arte fantástica e os filmes de fantasia foram altamente sucedidos, é na literatura que o Fantasia se expandiu mais e diversificou.
Os jogos de fantasia cruzam medias diferentes. O RPG primitivo, no qual apenas aparecia texto Dungeons & Dragons foi o primeiro e definitivamente o mais bem sucedido e o que mais influenciou futuros jogos, embora o jogo de pseudo fantasia científica Final Fantasy se tenha tornado um ícone dos RPG. Devido a estes, muita nova arte, literatura, e mesmo música surgiu. As companhias de jogos publicaram romances de fantasia com base no universo dos seus jogos ficcionais; Forgotten Realms e Dragonlance são as mais populares. Do mesmo modo, livros baseados em filmes de fantasia e séries de TV também se tornaram populares. Similarmente séries de novelas baseadas em filmes de fantasia e séries de TV encontraram seu espaço.
A fantasia moderna, incluindo a mais recente, também criou muitos subgéneros sem ligação clara com o folclore ou mitologia, embora a inspiração nestes temas continue. Os subgéneros da fantasia são numerosos e diversos, sobrepondo-se frequentemente a outros géneros de fantasia especulativa. Contudo, dentro destes subgéneros destacam-se a fantasia científica e a dark fantasy, onde a fantasia se mistura com a ficção científica e o horror, respectivamente.

[editar] Subcultura

Os fãs de fantasia juntaram-se primeiramente na World Fantasy Convention, em 1975, que se realiza até agora, todos os anos numa cidade diferente.
Muitas destas conferências juntam fãs não só de fantasia, mas também de fantasia especulativa, e também de Anime. Dentro destas subdivisões incluem-se também outras subculturas, como os cosplay (pessoas que fazem/usam roupas baseadas em personagens existentes ou auto-criadas, comportando-se por vezes como essas personagens). A juntar a estes há também a enorme comunidade na Internet, que se dedica a ler e a escrever ficção.

Fantasia Romântica

O tema é livre, mas é preciso que o explore com poesia e imaginação.
fonte:WIKIPÉDIA

Carnaval

 


Carnaval
Carnival in Rio de Janeiro.jpg
Carnaval no Rio de Janeiro, Brasil
Nome oficial Entrudos
Tipo Cristão
Seguido por Mundial
Ano de 2011 8 de Março
Ano de 2012 21 de Fevereiro
Observações: Período festivo convidativo a bailes, desfiles carnavalescos, e adopção de trajes e personalidades diferentes do habitual.
Carnaval é uma festa que se originou na Grécia em meados dos anos 600 a 520 a.C.. Através dessa festa os gregos realizavam seus cultos em agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e pela produção. Passou a ser uma comemoração adotada pela Igreja Católica em 590 d.C..[1] É um período de festas regidas pelo ano lunar no cristianismo da Idade Média. O período do carnaval era marcado pelo "adeus à carne" ou do latim "carne vale" dando origem ao termo "carnaval". Durante o período do carnaval havia uma grande concentração de festejos populares. Cada cidade brincava a seu modo, de acordo com seus costumes. O carnaval moderno, feito de desfiles e fantasias, é produto da sociedade vitoriana do século XIX.[2] A cidade de Paris foi o principal modelo exportador da festa carnavalesca para o mundo. Cidades como Nice, Nova Orleans, Toronto e Rio de Janeiro se inspirariam no carnaval parisiense para implantar suas novas festas carnavalescas. Já o Rio de Janeiro criou e exportou o estilo de fazer carnaval com desfiles de escolas de samba para outras cidades do mundo, como São Paulo, Tóquio e Helsinque, capital da Finlândia.
O carnaval do Rio de Janeiro está no Guinness Book como o maior carnaval do mundo.[3] Em 1995, o Guinness Book declarou o Galo da Madrugada, da cidade do Recife, como o maior bloco de carnaval do mundo.[4]

História e origem

A festa carnavalesca surgiu a partir da implantação, no século XI, da Semana Santa pela Igreja Católica, antecedida por quarenta dias de jejum, a Quaresma. Esse longo período de privações acabaria por incentivar a reunião de diversas festividades nos dias que antecediam a Quarta-feira de Cinzas, o primeiro dia da Quaresma. A palavra "carnaval" está, desse modo, relacionada com a ideia de deleite dos prazeres da carne marcado pela expressão "carnis valles", que, acabou por formar a palavra "carnaval", sendo que "carnis" em latim significa carne e "valles" significa prazeres.
MardiGrasPaull1897Cover.jpg
Em geral, o carnaval tem a duração de três dias, os dias que antecedem a Quarta-feira de Cinzas. Em contraste com a Quaresma, tempo de penitência e privação, estes dias são chamados "gordos", em especial a terça-feira (Terça-feira gorda, também conhecida pelo nome francês Mardi Gras).[5] O termo mardi gras é sinônimo de Carnaval.
O carnaval da Antiguidade era marcado por grandes festas, onde se comia, bebia e participava de alegres celebrações e busca incessante dos prazeres. O Carnaval prolongava-se por sete dias na ruas, praças e casas da Antiga Roma, de 17 a 23 de dezembro. Todas as actividades e negócios eram suspensos neste período, os escravos ganhavam liberdade temporária para fazer o que em quisessem e as restrições morais eram relaxadas. As pessoas trocavam presentes, um rei era eleito por brincadeira e comandava o cortejo pelas ruas (Saturnalicius princeps) e as tradicionais fitas de lã que amarravam aos pés da estátua do deus Saturno eram retiradas, como se a cidade o convidasse para participar da folia.
No período do Renascimento as festas que aconteciam nos dias de carnaval incorporaram os baile de máscaras, com suas ricas fantasias e os carros alegóricos. Ao caráter de festa popular e desorganizada juntaram-se outros tipos de comemoração e progressivamente a festa foi tomando o formato atual.

Cálculo do dia da Carnaval

Todos os feriados eclesiásticos são calculados em função da data da Páscoa[6], com exceção do Natal. Como o domingo de Páscoa ocorre no primeiro domingo após a primeira lua cheia que se verificar a partir do equinócio da primavera (no hemisfério norte) ou do equinócio do outono (no hemisfério sul), e a sexta-feira da Paixão é a que antecede o Domingo de Páscoa, então a terça-feira de Carnaval ocorre 47 dias antes da Páscoa.

Datas do Carnaval

O Carnaval ocorre 47 dias antes da Páscoa, em fevereiro, geralmente, ou em março, conforme o Cálculo da Páscoa (veja artigo anterior), e uma curiosidade: o Carnaval ocorre próximo ou no dia de Lua Nova.

fonte:WIKIPÉDIA