sábado, 17 de março de 2012

A HISTÓRIA DOS ACORDOS ORTOGRÁFICOS DA NOSSA LÍNGUA.

A HISTÓRIA   DOS ACORDOS ORTOGRÁFICOS DA NOSSA LÍNGUA.

A existência de duas ortografias oficiais da língua portuguesa,
a lusitana e a brasileira, tem sido considerada como largamente
prejudicial para a unidade intercontinental do português e para o seu
prestígio no mundo.
Tal situação remonta, como é sabido, a 1911, ano em que foi
adotada em Portugal a primeira grande reforma ortográfica, mas que
não foi extensiva ao Brasil.
Por iniciativa da Academia Brasileira de Letras, em
consonância com a Academia das Ciências de Lisboa, com o
objetivo de se minimizarem os inconvenientes desta situação, foi
aprovado em 1931 o primeiro acordo ortográfico entre Portugal e o
Brasil. Todavia, por razões que não importa mencionar, este acordo
não produziu, afinal, a tão desejada unificação dos dois sistemas
ortográficos, fato que levou mais tarde à Convenção Ortográfica de
1943. Perante as divergências persistentes nos Vocabulários
publicados pelas duas Academias, que punham em evidência os
parcos resultados práticos do Acordo de 1943, realizou-se, em 1945,
em Lisboa, um novo encontro entre representantes daquelas duas
agremiações, o qual conduziu à chamada Convenção Ortográfica
Luso-Brasileira de 1945. Mais uma vez, porém, este Acordo não
produziu os almejados efeitos, já que foi adotado em Portugal, mas
não no Brasil.
Em 1971, no Brasil, e em 1973, em Portugal, foram
promulgadas leis que reduziram substancialmente as divergências
ortográficas entre os dois países. Apesar destas louváveis iniciativas,
continuavam a persistir, porém, divergências sérias entre os dois
sistemas ortográficos.

Foi, pois, tendo presentes estes objetivos que se fixou o novo
texto de unificação ortográfica, o qual representa uma versão menos
forte do que as que foram conseguidas em 1945 e 1986, mas ainda
assim suficientemente forte para unificar ortograficamente cerca de
98% do vocabulário geral da língua.

A existência de duas ortografias oficiais da língua portuguesa,
a lusitana e a brasileira, tem sido considerada como largamente
prejudicial para a unidade intercontinental do português e para o seu
prestígio no mundo.
Tal situação remonta, como é sabido, a 1911, ano em que foi
adotada em Portugal a primeira grande reforma ortográfica, mas que
não foi extensiva ao Brasil.
Por iniciativa da Academia Brasileira de Letras, em
consonância com a Academia das Ciências de Lisboa, com o
objetivo de se minimizarem os inconvenientes desta situação, foi
aprovado em 1931 o primeiro acordo ortográfico entre Portugal e o
Brasil. Todavia, por razões que não importa mencionar, este acordo
não produziu, afinal, a tão desejada unificação dos dois sistemas
ortográficos, fato que levou mais tarde à Convenção Ortográfica de
1943. Perante as divergências persistentes nos Vocabulários
publicados pelas duas Academias, que punham em evidência os
parcos resultados práticos do Acordo de 1943, realizou-se, em 1945,
em Lisboa, um novo encontro entre representantes daquelas duas
agremiações, o qual conduziu à chamada Convenção Ortográfica
Luso-Brasileira de 1945. Mais uma vez, porém, este Acordo não
produziu os almejados efeitos, já que foi adotado em Portugal, mas
não no Brasil.
Em 1971, no Brasil, e em 1973, em Portugal, foram
promulgadas leis que reduziram substancialmente as divergências
ortográficas entre os dois países. Apesar destas louváveis iniciativas,
continuavam a persistir, porém, divergências sérias entre os dois
sistemas ortográficos.
 
O novo acordo ortográfico da lingua portuguesa, aprovado no Brasil pelo Decreto Legislativo n. 54, de 18 de abril de 1995 e, em vigor desde primeiro de janeiro de 2009, introduziu algumas alterações na ortografia de nossa língua, a última flor do Lácio...

Significado de Flor do Lácio

O que é Flor do Lácio:

Flor do Lácio é uma expressão usada para designar a língua portuguesa. O poeta brasileiro Olavo Bilac, se referiu ao idioma português como a última das filhas da língua latina, tornando assim conhecida a primeira frase de sua poesia chamada “Língua Portuguesa”, onde diz “A última flor do Lácio, inculta e bela”. Inculta significa que apesar das pessoas falarem e escreverem errado, a língua portuguesa continua bela. 

Origem do Termo Flor do Lácio

Lacio é uma cidade italiana onde primitivamente era falado o Latim. As línguas chamadas latinas, isto é, que derivam do latim são: francês, espanhol, italiano e o português, que foi a última língua derivada do latim. Por isso a citação de Olavo Bilac se referindo a língua em seu poema.

Soneto Língua Portuguesa de Olavo Bilac

Última flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela...
Amo-te assim, desconhecida e obscura.
Tuba de alto clangor, lira singela,
Que tens o trom e o silvo da procela,
E o arrolo da saudade e da ternura!
Amo o teu viço agreste e o teu aroma
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma,
em que da voz materna ouvi: "meu filho!",
E em que Camões chorou, no exílio amargo,
O gênio sem ventura e o amor sem brilho!

 


 

Soneto Língua Portuguesa de Olavo Bilac

Última flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela...
Amo-te assim, desconhecida e obscura.
Tuba de alto clangor, lira singela,
Que tens o trom e o silvo da procela,
E o arrolo da saudade e da ternura!
Amo o teu viço agreste e o teu aroma
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma,
em que da voz materna ouvi: "meu filho!",
E em que Camões chorou, no exílio amargo,
O gênio sem ventura e o amor sem brilho!




Vinicius de Moraes

De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.


Vinicius de Moraes, "Antologia Poética", Editora do Autor, Rio de Janeiro, 1960, pág. 96.

FLOR DE LIS :MINHA FLOR AMADA...  

Significado de Flor de Lis

O que é Flor de Lis:

Flor de lis é uma figura muito associada à monarquia francesa, em especial ao rei da França. A flor-de-lis é símbolo de poder e soberania, assim como de pureza de corpo e alma.
flor-de-lisA palavra lis, significa lírio ou iris, e é a representação de uma flor, e seu simbolismo, é o que os elementos heráldicos querem transmitir, quando a empregam sob as mais diversas formas. É uma das quatro figuras mais populares em brasões, juntamente com a águia, a cruz e o leão.
A flor de lis é o símbolo do movimento escoteiro, onde as três pétalas representam os três pilares da promessa escoteira e o apontar para o Norte em mapas e bússolas, mostra para onde o jovem deve ir, sempre para cima.
Certos estudiosos afirmam que a flor-de-lis teve sua origem na flor-de-lótus do Egito, outros defendem que foi inspirada na alabarda ou lírio - um ferro de três pontas que se colocava fincado nos fossos ou covas para espetar quem ali caísse. Outra possível origem é a de que seja uma cópia do desenho estampado em antigas moedas assírias e muçulmanas.






FONTES: SITE - O SIGNIFICADO,WIKIPÉDIA,POR TRAS DAS LETRAS,REVISTA CONSTRUIR.

PROFESSORA MIRTHS CAVALCANTE.

 















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