domingo, 3 de março de 2013

Conheça os Papas que pediram pra sair da liderança da Igreja


BENTO XVI

Do ano 30 da nossa era até 2013, a igreja Católica Apostólica Romana teve, segundo relatos da própria instituição, 263 Papas. Esse número inclui o suposto pontificado de São Pedro – contestado por muitos teólogos e historiadores – que teria se estendido do ano 30 até o ano 67, o mais longo papado da Igreja católica. Dessa longa lista de religiosos, apenas seis renunciaram ao cargo por razões diversas. Abaixo, a lista dos cinco papas que renunciaram antes de Bento XVI.
Papa Ponciano (21 de julho de 230 a 29 de setembro de 235): renunciou ao papado por razões políticas. Com o final do Cisma de Hipólito, toda a cúpula da Igreja foi exilada na Sardenha por ordem do Imperador Maximino Trácio. No exílio, Ponciano foi submetido a trabalhos forçados nas minas da Sardenha. Segundo alguns relatos de historiadores da Igreja Católica, teria morrido de esgotamento físico na Ilha de Tavolara.
segundo relatos da própria instituição, 263 Papas. Esse número inclui o suposto pontificado de São Pedro – contestado por muitos teólogos e historiadores – que teria se estendido do ano 30 até o ano 67, o mais longo papado da Igreja católica. Dessa longa lista de religiosos, apenas seis renunciaram ao cargo por razões diversas. Abaixo, a lista dos cinco papas que renunciaram antes de Bento XVI.
Papa Ponciano (21 de julho de 230 a 29 de setembro de 235): renunciou ao papado por razões políticas. Com o final do Cisma de Hipólito, toda a cúpula da Igreja foi exilada na Sardenha por ordem do Imperador Maximino Trácio. No exílio, Ponciano foi submetido a trabalhos forçados nas minas da Sardenha. Segundo alguns relatos de historiadores da Igreja Católica, teria morrido de esgotamento físico na Ilha de Tavolara.
Papa Silvério (01 de junho de 536 a 11 de novembro de 537): mais uma renúncia forçada por razões políticas. Foi eleito papa pela força do rei Teodato que fez valer sua influência e superou o candidato favorito ao cargo, diácono Virgílio. Pouco depois da sua eleição, seu benfeitor, Rei Teodato, foi morto e Silvério ficou sem apoio político. Acabou renunciando devido a enorme pressão que sofrera pelos partidários do diácono Virgílio. Com a ajuda do Imperador Justiniano, Silvério teve seu processo revisto e conseguiu retornar ao poder. Pouco depois, Belizário forçou a deposição de Silvério que foi torturado e morto no dia 02 de dezembro de 537. Atualmente é considerado santo pela Igreja católica.
Papa João XVIII (25 de dezembro de 1004 a 31 de julho de 1009):Chamava-se Giovanni Fasano di Roma, como de costume, adotou um nome religioso, tornou-se o papa João XVIII. Chegou ao poder por influência do Imperador Gregório, conhecido pela tirania. O imperador usou João XVIII para ocupar o trono de São Pedro enquanto um de seus filhos não atingia a idade mínima para o papado. Mesmo assim, nos cinco anos em que João XVIII foi papa, promoveu a paz e a união por onde passou. Não se sabe ao certo por que razão, mas acabou renunciado ao pontificado e passou a viver recluso como um monge. Morreu prematuramente com apenas 49 anos.
Papa Bento IX (01 de agosto de 1032 a 17 de julho de 1048): foi um dos papas mais jovens da história, chegou ao Trono de São Pedro com apenas 20 anos. Seu pontificado foi uma sucessão de altos e baixos. Pela pouca idade, não sabia absolutamente nada das atividades do papado. Eleito em 1032, caiu em 1044 por pressão das classes dominantes. Recuperou o trono em 1045 mas abdicou meses depois. Voltou ao trono em 1047 e foi deposto, definitivamente, em 1048. Morreria em 1085 sob condições desconhecidas.
Papa Celestino V (05 de julho de 1294 a 13 de dezembro de 1294): o Papa Celestino V chegou ao poder depois de um dos processos de eleição mais longos da igreja católica, quase dois anos. Oriundo de família camponesa tornou-se um monge que vivia em clausura no Monte Morrone. Chegou ao poder por influência por Carlos II de Anjou, rei de Nápoles. O soberano napolitano tinha interesses futuros com essa eleição. Em troca do apoio, Carlos II exigiu cargos e privilégios para vários amigos seus. Por pressão do cardeal Benedito Caetani, Celestino V acabou abdicando no dia 13 de dezembro de 1294. Seu fim é incerto, existe a suposição de que tenha sido assassinado. Atualmente é considerado santo pela Igreja Católica.

Fontes:
Rádio Vaticano
Wikipédia
História Universal

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