segunda-feira, 23 de abril de 2012

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PAUL NO RECIFE, UMA NOITE INESQUECÍVEL

Hoje, algumas horas após o grande show, ainda estou sob o impacto do espetáculo. Não consigo acreditar que num espaço de cinco meses, dois beatles estiveram por aqui. Antes de tecer alguns comentários sobre o show, cabem algumas considerações sobre o que esse evento representa para mim. Desde a adolescência transito no universo dos Beatles. Sempre colecionei revistas, discos, fotografias, filmes e um monte de objetos relacionados à banda. A bem da verdade, já havia perdido a esperança de ver um dos remanescentes da banda.
Lembro-me que, lá pela década de 80, quando me reunia com meus amigos lá em casa para ouvirmos música e tocarmos violão, sempre cogitávamos se algum dia veríamos um show de Paul, George ou Ringo. Como Recife nessa época estava fora do circuito dos grandes shows, a ideia era tratada como uma grande utopia. Crescemos e seguimos nossas vidas e essa utopia foi crescendo, crescendo, até que no final do ano passado o destino mostrou-se generoso com nós. Inacreditavelmente um ex-beatle aportou por aqui. O show de Ringo foi a realização de um sonho, Paul continuava na esfera do sonho. A utopia começou a se desfazer no início do mês de março desse ano quando anunciaram que Paul viria ao Recife. Claro, só acreditei quando comprei meu ingresso. Para aumentar a felicidade, o show foi no Arruda, templo sagrado do meu clube do coração, o Santa Cruz.
O Show
Antes de Paul subir ao palco, iniciou-se um espetáculo visual, os telões gigantes – 18 metros de altura – exibiram uma sequência de imagens e colagens misturando a história dos Beatles com figuras do mundo pop. Tudo muito psicodélico. Ás 21:40h Paul subiu ao palco fazendo jeito de tímido e mostrando-se surpreso com a grandiosidade da plateia. Abriu o show com “Magical Mistery Tour”. A partir dai presenciamos um grandioso espetáculo Paul, gentilmente, decorou e leu um monte de frases em português e fez a plateia delirar. Falou até em “nordestinês”: “Que povo arretado”.
Destaques
Homenagem a esposa: Paul incluiu no setlist a canção “My Valentine”, uma declaração de amor a sua esposa Nancy Shevell.

Homenagem a Linda, sua falecida esposa: “Maybe in Amized”, ausente na turnê anterior, se fez presente no Recife. Uma bela homenagem a sua alma gêmea, Linda McCartney.
Homenagem a George: “Something” foi um dos pontos altos do show. Clássico absoluto dos Beatles escrita por George, ganhou uma versão que incluía um cavaquinho. Na segunda parte da música, a banda entrou e a plateia delirou cantando junto. Inesquecível.
Homenagem a Lennon: “Here Today” foi apresentada a plateia como uma homenagem a John Lennon. Durante a execução da musica o telão exibia imagens dele. Lindo demais.
Homenagem a Ringo: Não estava prevista, mas alguém na plateia gritou “Ringo”. Paul ouviu e respondeu “Yehhh, Ringo”. Ele puxou “Yellow Submarine” e a plateia cantou junto. Essa, na verdade, foi uma homenagem do fã para Ringo, que esteve recentemente no recife.
O calor do Nordeste: depois da segunda música Paul não aguentou o calor e tirou o bleiser. Transpirou muito, mas, como de costume, não bebeu um só gole de água.

Live And Let Die: muita gente se assustou com as explosões do clássico tema de 007. Foi um espetáculo visual, queima de fogos e o frisson da música (vídeo avaixo).
O show foi, sem dúvida, o maior evento realizado aqui no Recife. Absolutamente inesquecível pela grandiosidade e pela importância do artista. 


FONTE:JORNÁLIA DO ED

Um comentário:

ED CAVALCANTE disse...

Foi uma noite mágica. Desde criança sonhava com esse show, já estava perdendo as esperanças. Mas valeu!